maio 25, 2012

Os 10 mandamentos do projeto Proença-a-Novos


Dez sugestões para Proença-a-Nova

É o “testamento” deixado à Câmara Municipal ou, como lhe chamou o professor João Armando Gonçalves, “os 10 mandamentos do projeto Proença-a-Novos”. Os jovens participantes neste projeto que incentiva a participação pública, dando sugestões sobre o espaço público, sintetizaram o trabalho desenvolvido entre janeiro e maio em dez propostas arrumadas em quatro categorias – cultura, desporto e lazer, comércio e serviços, espaços degradados e espaços públicos.
Entre as sugestões há ideias para requalificar o largo da Devesa e o jardim de Santa Margarida, propostas de animação e pedidos de novos equipamentos, como uma piscina ao ar livre e um espaço concebido a pensar nas atividades dos adolescentes. Apresentadas ao presidente da Câmara numa intervenção dinâmica, na sala de sessões dos Paços do Concelho, as conclusões do projeto não vão, promete João Paulo Catarino, ficar sem resposta.


Destacando que o trabalho feito pelos jovens, identificando o que é necessário fazer, “custaria uma fortuna se fosse encomendado a uma empresa”, o autarca sublinhou o quanto as pessoas precisam de “coisas simples” para melhorar a qualidade de vida, mais do que de obras megalómanas. Apelou ainda à participação do grupo nas iniciativas locais, já que o desenvolvimento e a animação local “dependem muito do empenhamento de todos nós”.

Maria João Pereira, diretora do Agrupamento de Escolas de Proença-a-Nova, lançou igualmente o desafio de envolver todos na preservação do espaço público, refletindo sobre comportamentos que degradam os equipamentos. “Sejam interventivos, não se calem”, afirmou.

Inserido na iniciativa Cidadãos 2.0, o Proença-a-Novos é um projeto de investigação com origem na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, que escolheu Proença-a-Nova como um dos casos de estudo. Foram feitas sete sessões com o grupo de alunos que se voluntariou para participar, assim como inquéritos a uma amostragem mais alargada. Para quem se inscreveu, como explicou Francisco Ribeiro, uma das motivações foi “sentir que as ideias são ouvidas” e dar um “contributo para melhorar”.

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