Quando o Real Madrid em poucos minutos chegou ao resultado de 2-0, com dois golos de Ronaldo, tudo indicava que a final estava a oitenta minutos desde que bem jogados como foi a primeira hora. Mas a grande Bayern de Munique não é uma qualquer equipa e marcou. Na primeira mão o resultado tinha sido de 2-1, nesta momento do jogo o Real ganhava também por 2-1. Tudo estava por decidir a partir daí. E que vimos nós? Um Real Madrid que fez um início da primeira parte tremenda e o Bayern utilizava um jogo muito perigoso, jogando muito bem à bola e depressa nos apercebemos que o Real tinha perdido a capacidade de manter ritmo, de jogar a bola de forma tensa e estavamos perante um grande equipa a jogar de uma forma que parecia que não queria resolver o jogo e consequentemente a eliminatória.
É verdade que o jogo com o Barcelona deixou marcas. Foram poucos dias para retomar as forças que se precisavam para este jogo. Mas a verdade é que o Bayern mostrou estar mais bem preparado fisicamente e não desistia. Na pior das hipóteses o prolongamento e a ida aos pênaltis era o objetivo. Já o Real apostou nitidamente também no mesmo. O problema deste tipo de comportamento é que se não se resolve durante os 90 minutos ou no prolongamento, os penaltis podem não correr como todos pensam. Há sempre 50% de hipóteses para cada lado. Desgastados - mais os espanhóis que os alemães - Cristiano Ronaldo foi o primeiro a permitir a defesa do guarda-redes, seguindo-se nova defesa. Para cúmulo um dos pênaltis foi marcado para as nuvens. Casilhas, guarda-redes, do Real bem que defendeu também dois penaltis do Bayern, mas não chegou. Saíu vencedor o Bayern e, no meu entender, com merecimento.
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