Faleceu um dos políticos mais simpáticos e cultos da esquerda em Portugal. A morte de Miguel Portas, que morre aos 53 anos devido a um cancro nos pulmões tem sido lamentada por todos os quadrantes políticos não regateando a enorme capacidade e verdade que punha na defesa das sua convicções. Foi um dos fundadores do Bloco de Esquerda e sempre se manteve estando até antes de morrer a desempenhar as funções de eurodeputado. A comoção tomou conta de muitos amigos e companheiros de luta, porque o Miguel faleceu.
Mesmo os que têm ideias políticas muito diferentes não deixam de afirmar na Assembleia da República e nos mais diversos órgãos da comunicação social, que esta perda na política portuguesa é relevante.
Miguel Portas morreu a 24 de abril num hospital de Antuérpia, na Bélgica.
Complementando em 27-4-2012 (TVI24) - dispõe de video
"A Assembleia da República aprovou esta sexta feira, por unanimidade, um
voto de pesar pelo falecimento de Miguel Portas,
lembrando a «combatividade», o «respeito
pelos outros» e a «inteligência» do eurodeputado do Bloco de Esquerda
que «quis mudar
o mundo».
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, irmão de Miguel Portas, assistiu emocionado, em representação da família, à leitura do voto de pesar.
A presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, referiu a presença de Paulo Portas nas galerias e, quebrando uma «certa ritualidade», endereçou os seus cumprimentos ao ministro dos Negócios Estrangeiros e à bancada do Bloco de Esquerda.
«Quem dedicou ao mundo uma vida inteira e no mundo teve consequência, ganha sempre uma espécie de imortalidade», disse Assunção Esteves.
O voto de pesar, lido pelo líder da bancada do BE, Luís Fazenda, lembrou o «ativista pela democracia desde jovem, que foi preso pela polícia política da ditadura quando tinha apenas 15 anos e esteve nas manifestações de estudantes e partilhou as esperanças de tanta gente».
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, irmão de Miguel Portas, assistiu emocionado, em representação da família, à leitura do voto de pesar.
A presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, referiu a presença de Paulo Portas nas galerias e, quebrando uma «certa ritualidade», endereçou os seus cumprimentos ao ministro dos Negócios Estrangeiros e à bancada do Bloco de Esquerda.
«Quem dedicou ao mundo uma vida inteira e no mundo teve consequência, ganha sempre uma espécie de imortalidade», disse Assunção Esteves.
O voto de pesar, lido pelo líder da bancada do BE, Luís Fazenda, lembrou o «ativista pela democracia desde jovem, que foi preso pela polícia política da ditadura quando tinha apenas 15 anos e esteve nas manifestações de estudantes e partilhou as esperanças de tanta gente».
«Queria
acabar com a guerra, terminar a ditadura e
mudar o mundo. Viveu o 25 de Abril e quis sempre continuar esses valores
solidários»,
acrescentou Luís Fazenda.
Após a leitura do voto de pesar por Luís Fazenda, a Assembleia respeitou um minuto de silêncio em memória de Miguel Portas."
Após a leitura do voto de pesar por Luís Fazenda, a Assembleia respeitou um minuto de silêncio em memória de Miguel Portas."
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