Falo da sua reação relativamente à tomada de posição dos "militares de abril", ou seja, de não estarem nas comemorações oficiais do 25 de abril. Dizer que nestes momentos há sempre algumas figuras que se aproveitam para terem protagonismo. Como que os militares que hoje permitem que tenhamos a LIBERDADE (até esta controvérsia), precisem de mais protagonismo...
Por isso acho que as palavras de Passos Coelhos deviam terem sido medidas e não responder à posição tomada pelas estruturas associativas dos militares desta forma. Claro que gerou logo polémica. Isto não significa que todos estejamos de acordo com a posição tomada por eles, mas justificaram as razões da sua ausência. Ausências serão também as de Mário Soares e Manuel Alegre.
Mas que são dos tais sinais que nos deixam um pouco apreensivos, isso são. Não é que esteja em causa a Liberdade dos portugueses nem algumas das medidas que eram absolutamente necessário para responder a quem nos emprestou dinheiro e, por isso, estipulou (estipula) regras. Porém, algumas das medidas, como muitos dizem e escrevem, "vão muito para além do protocolo com a troika". E, o "irem mais além", podiam ser razoáveis e aceites pelos portugueses, mas quando estão em causa situações gritantes como os da Saúde, a Segurança Social, o desemprego (provocado por muitas dessas medidas), o lançamento do pórticos com taxas muito caras nos pórticos e tantas outras,
Mas o 25 de abril será sempre lembrado e festejado enquanto houver democratas que viveram o antes e depois desse dia de 1974.E nunca se cingiram somente às cerimónias oficiais na Assembleia da República, porque em quase todas os municípios, imensas associações e outras organizações se festejou este dia. Hoje repetir-se-á.
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