Sempre os mesmos a pagar!. O corte dos subsídios em 2012 e 2013 aos funcionários públicos e reformados que ganhem mais de mil euros. Várias outras medidas, como aumento de meia hora de trabalho diário. Dos várias comentários que hoje ouvi (mesmo do lado do PSD e CDS) foram séticos relativamente a tanta austeridade sem que os portugueses vejam neste Governo qualquer estratégia que entendam que o que lhes subtraem poderá levar Portugal a melhor rumo. Mas não é assim. Cortes, somados a cortes acabam por levar as pessoas a reagir negativamente, muito embora sejamos conhecidos por cidadãos colaboradores em épocas de crises. Que se trabalhe mais, sempre se aceitou para resolver um problema, mas cortar salários e subsídios não convencem ninguém. O próprio Presidente da República mostrou preocupação se as razões de tanta austeridade não for bem explicada, justificada. Feriados a menos e alguns encostados aos fins de semana é um problema pacífico depois de diálogo com a Igreja e com os sindicatos.
Mas sem querer elencar tantas medidas que o Orçamento apresenta para 2012 (e mesmo 2013) prefiro dar o exemplo de alguns representam de sectores como turismo e comércio que já dizem ser o aprofundamento da crise nessas áreas e mais desemprego vai surgir. É que parece que só se olha para a receita pelo lado dos cortes mas não se pondera todas as implicações. Já nos tinham avisado que 2012 seria um ano negro, mas de negro ficaremos mais anos. Afinal já quase toda a Europa.
Mas reservo noutro apontamento mais alargado quando se verificar a discussão do documento na Assembleia da República. Por agora fica o negro de fundo.
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