Todos pudemos ver nas televisões os vários exemplos de partes de um dos motores do avião da TAAG que seguia rumo a Angola com 125 passageiros a bordo. Foram carros furados ou
vidros partidos, casas atingidas, enfim "parecia que do espaço choviam peças de aço ou ferro", afirmava um Almadense. Para além dos estragos e ferimentos (não houve mortos), ainda bem que aconteceu perto de Lisboa e o avião conseguiu inverter o voo e aterrar no aeroporto naturalmente.No entanto, é bom lembrar que há muito que o espaço europeu estava interdito à aviação angolana por se considerar que os aparelhos não tinham as revisões suficientes nem as condições para poderem sobrevoar a Europa. E, para segurança, a interdição aconteceu.
Angola comprou aparelhos deste tipo para poder retomar as suas rotas normais, mas, mesmo assim, as coisas acabaram por não funcionar bem neste caso. Situações que podem acontecer a outras companhias? Talvez, ficará sempre a pergunta, mas a verdade é que que se trata de um Boeing 777, portanto fabrico norte-americano usado por 56 companhias de aviação. Até à data, segundo os responsáveis, não se conhece nenhum incidente desta natureza.
Sem comentários:
Enviar um comentário