Olhar Oleiros é ter opinião da
“nossa terra” mas também ir informando das pequenas e grandes coisas que se
passam no local.
Hoje escrevo sobre a preparação
das candidaturas às eleições autárquicas de Setembro.
Como se sabe e aqui foi dito
repetidamente existem, por enquanto, três candidaturas: a do PSD, a de um grupo
de munícipes independentes e que se apresenta com “MAIS OLEIROS” e, a do CDS
que, dizem várias pessoas, não avançará para a Câmara Municipal mas sim para a
Junta de Freguesia. Ainda não consegui confirmar esta informação. Falarei mais
concretamente logo que obtenha a confirmação necessária.
Quanto às que vão estar no terreno com mais hipóteses de
vencer encontram-se em fases diferentes porque:
- A do PSD, estão na fase de
tentar concluir as listas completas com candidatos efetivos e suplentes mas já
com a cerimónia de apresentação dos candidatos a Presidentes a todas as
autarquias locais de Oleiros, incluindo Assembleia Municipal e equipa para a Câmara.
- A Plataforma “Mais Oleiros” não
contando com uma “máquina” partidária extremamente importante neste período,
têm também as listas que vão apresentar praticamente encerradas. Já a
apresentação oficial da candidatura está para ser realizada proximamente.
Sabe-se que as candidaturas devem
ser apresentadas ao tribunal até ao dia 5 de agosto faltando um mês para muito
trabalho que este tipo de organização exige. E, tudo é verificado, mas tudo,
por um juiz.
Não vou negar que já existe (há
algum tempo até) alguma tensão que considero natural nestas circunstâncias.
Mais pressão, menos pressão, mais conversa menos conversa, o certo é que os
Oleirenses já falam muito entre si dos prós e contras dos candidatos que
conhecem e, sinceramente, depois de se conhecerem todos eles e os
respetivos programas, não haverá lugar a indecisões. Vai existir abstenção, isso sim,
mas é nesta franja de eleitores que se poderá vir a decidir muito dos
resultados destas eleições.
Desta vez, parece que terminaram as eleições de maioria
absoluta com percentagens altíssimas (dos votos expressos nas urnas,
evidentemente). O facto de José Marques não se poder candidatar alterou, por si
só, esta tendência que se vinha a manter. No entanto, recordo que será
candidato à Presidência da Assembleia Municipal e vai ainda ter um peso
político enorme nestas eleições. Quem esteve no poder tantos anos contará
sempre com as amizades, as relações e a influência também dos outros candidatos, quer
à Câmara, quer às Juntas de Freguesia. José Marques terá mesmo uma influência
muito maior do que Fernando Jorge, candidato a Presidente, que muitos não
acreditam que venha para ficar. No entanto esse é o compromisso que vai assumir
com os eleitores deste concelho. Mas esperemos que, se for eleito presidente ou
vereador, não venha a pedir a sua substituição ou até mesmo a demissão. Sintomático foi o facto de o primeiro documento a ser distribuído ser a informação de que o Dr. Fernando Jorge é natural do concelho de Oleiros. Pelo menos houve essa necessidade.
Mas a pré-campanha já se
desenrola, basta referir que, para além de outras situações, o candidato e
alguns elementos da sua equipa estiveram na feira de S. João no Estreito e na
noite do encontro dos ranchos em Oleiros, também estiveram juntos especialmente
numa mesa onde se podia comer e beber. É sempre bom aparecer. O mesmo se passou
com o candidato do CDS, mas, por outro lado, qualquer pessoa pode participar
nestes festejos e realizações sem ser em nome do “Oi, nós estamos aqui!”, o
que, muitas vezes, até funciona ao contrário.
Quanto à lista “Mais Oleiros” têm
desenvolvido várias reuniões, contatos e, ao contrário do que se podia pensar,
ninguém tem colocado em cima da mesa exigência de apareceram na lista neste ou
naquele lugar. O que sei é que estão mais preocupados em ser alternativa, uma
nova opção para os Oleirenses e com uma visão comum de encarar o futuro de e
para Oleiros. Mas não vale a pena tapar o
sol com a peneira. Embora a lista seja forte, repleta de excelentes oleirenses
com provas dadas nomeadamente na área do desenvolvimento económico,
falta o tal jeitinho de fazer política. Talvez seja essa também mais uma das
diferenças. O propósito está colocado. E
tudo está em suspenso.
Fico hoje por aqui. Voltarei
várias vezes a estes assuntos.
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