Foi assim que, ontem, uma utente de um Centro de Saúde a 250 km de distância de Proença o classificou. A história é rápida.
Numa minha consulta de rotina, enquanto esperava, ouvi uma utente estar a dizer que o seu processo tinha de estar naquele Serviço e não no de Proença, porque vive aqui e tem sido assistida durante 20 anos no hospital do Barreiro e Centro de Saúde. Ao ouvir que a senhora era de Proença iniciei um diálogo com a mesma identificando-me que era de Oleiros. Foi uma conversa das que gostamos de ter, porque a pessoa é educada, é doente oncológica e falávamos das mesmas realidades, quer quanto à doença em si, quer quanto às pessoas, realidades e características da nossa zona (Oleiros e Proença). Falámos da atual estrada que liga os dois concelhos, das Câmaras Municipais, dos Presidentes, das riquezas gastronómicas de cada um e das festas ou feiras que se realizam.
Outra coisa em comum é que ambos temos casas, oliveiras, pinheiros, videiras e outras árvores de fruto nas nossas terras vizinhas. Falámos das piscinas municipais e fluviais e eu falei que ia quase todos os fins de semana que estava em Oleiros, beber um café e comer um crepe a Proença. A minha amiga disse-me em resposta que "há dois anos fui a Oleiros comer um cabrito estonado a Oleiros. Muito bom!" Não conseguiu dizer o nome do restaurante mas identificou-o com a particularidade de ter de subir umas escadinhas. Fiquei a saber que foi na Dona Afonso.
É que, nós beirões, somos assim. Quando nos encontramos gostamos de partilhar ideias e afirmar que sentimos a nossa terra no coração. É aqui que o Presidente da Câmara entra. É que a senhora disse-me ter um ideia muito positiva da Câmara da sua terra, porque lá tudo é mais acessível, tudo muito mais simples. E então deu-me um exemplo: "Fui há pouco lá apanhar azeitona mais o meu pessoal, mas num desses dias existiu um funeral e eu fui velar o morto. De repente lembrei-me: e se eu aproveitasse neste momento dar uma saltadinha à Câmara falar sobre um muro da minha propriedade que caiu quando alcatroaram a estradita que vai para minha terrinha? Olhe e fui lá. Perguntei se podia falar com o sr. Presidente e mandaram-me esperar uns segundos e fui logo atendida por ele. Nem imagina, o Presidente João Catarino foi de uma amabilidade extrema. Ouviu, chamou logo um engenheiro (disse-me o nome) e disse para eu ficar descansada, que tudo ficava novo. Passados dias voltei ao local e estava uma maravilha.
É que, nós beirões, somos assim. Quando nos encontramos gostamos de partilhar ideias e afirmar que sentimos a nossa terra no coração. É aqui que o Presidente da Câmara entra. É que a senhora disse-me ter um ideia muito positiva da Câmara da sua terra, porque lá tudo é mais acessível, tudo muito mais simples. E então deu-me um exemplo: "Fui há pouco lá apanhar azeitona mais o meu pessoal, mas num desses dias existiu um funeral e eu fui velar o morto. De repente lembrei-me: e se eu aproveitasse neste momento dar uma saltadinha à Câmara falar sobre um muro da minha propriedade que caiu quando alcatroaram a estradita que vai para minha terrinha? Olhe e fui lá. Perguntei se podia falar com o sr. Presidente e mandaram-me esperar uns segundos e fui logo atendida por ele. Nem imagina, o Presidente João Catarino foi de uma amabilidade extrema. Ouviu, chamou logo um engenheiro (disse-me o nome) e disse para eu ficar descansada, que tudo ficava novo. Passados dias voltei ao local e estava uma maravilha.
Aqui fica meu caro Presidente, um testemunho à distância, mas mostra bem a forma positiva como se acarinham as pessoas mesmo aquelas que querem continuar a dizer, com vaidade, que são de Proença.
Um abraço.
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