É inédito na Assembleia da República. Os três anteriores presidentes foram aprovados pelas diversas bancadas com votações folgadas. Fernando Nobre não reune, sequer, a votação do PSD completa e, tendo em conta que terá tido, eventualmente, alguns votos de eleitos noutras bancadas, então pode dizer-se que a derrota foi maior. Teve 105 votos e na anterior teve 106. Passos Coelho ficou já com um sério aviso. Não se entende é que o CDS parceiro (?) da coligação não tenha viabilizado com alguns votos na segunda volta.
Agora abre-se um novo processo eleitoral, mas tem que decorrer duas horas para que se possa a voltar ao ato de votação. Ou então, ficar para outro momento legal.
Uma solução, é Nobre abdicar de ser candidato e facilita a vida a Passos Coelho. Porque, está visto, nestas coisas de prometer ao Fernando Nobre o lugar de Presidente do Parlamento e ele próprio falar sobre o assunto, sem nessa altura se saber sequer o resultado eleitoral, deu nisto. É que quem vota são os deputados e secretamente.
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