maio 16, 2011

Proença assina importante protocolo

450 mil euros para projectos sociais
Câmara de Proença e Segurança Social assinaram protocolo
para Contrato Local de Desenvolvimento Social

Durante os próximos três anos, os projectos sociais do concelho vão beneficiar de um financiamento que pode ir até 450 mil euros. O Instituto de Segurança Social, a Pinhal Maior e o Município de Proença-a-Nova assinaram hoje o protocolo do Contrato Local de Desenvolvimento Social (CLDS), que visa dar continuidade ao programa Progride.

“Apesar da consciência que temos da necessidade de proceder a cortes, a questão social neste contexto difícil que atravessamos é sempre a mais premente”, destacou o presidente da Câmara, João Paulo Catarino, na assinatura do protocolo. Referindo a importância de dar continuidade ao trabalho do Progride, João Paulo Catarino lembrou que este projecto permitiu a realização de obras em habitações de famílias carenciadas, a criação do Banco Solidário e do Banco de Voluntariado, assim como a aquisição de uma unidade móvel de saúde, da Bibliomóvel e de uma viatura para mobilidade de pessoas com deficiência, a par da realização de actividades de animação sócio-cultural para séniores.

A nível distrital são agora quatro os concelhos com contratos locais de desenvolvimento social – além de Proença, Sertã, Fundão e Idanha-a-Nova. Joaquim Antunes, director do Centro Distrital de Segurança Social de Castelo Branco, explicou que o critério na selecção foi precisamente manter as iniciativas do Progride. “Não nos pareceu bem cortar acções que estão no terreno e às vezes precisam de um apoio pontual para continuar”, afirmou.

Depois do presidente da Câmara ter apelado aos parceiros da rede social no sentido de ajudarem a “administrar este dinheiro da melhor forma possível”, também o director do centro distrital sublinhou a importância de haver uma “parceria real” com quem trabalha nas comunidades: “É bom que sejamos capazes de colocar em parceria os recursos que as diferentes entidades têm”.

Os CLDS destinam-se a apoiar a intervenção em quatro eixos principais – emprego e formação, intervenção familiar, capacitação da comunidade e informação. O financiamento tem um limite de 150 mil euros por ano, num total de 450 mil nos três anos de vigência do contrato. A Pinhal Maior é a entidade coordenadora do projecto, enquanto a Câmara Municipal é a entidade executora.
in website CM

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