Nos últimos três anos, Oleiros tem sido invadido por vários tipos de pássaros. Uns, que são habituais e conseguem adaptar-se à amplitude térmica da região, até aos outros que nos visitam para nidificar e, alguns, se os deixam, regressam novamente juntamente com as crias. E digo se os deixam, porque muitos são alvo fácil dos caçadores nas épocas indicadas para tal fim. Mas viver com a casa envolvida por árvores, como é o meu caso, é poder ouvir, dia e noite, os belíssimos cânticos que se cruzam constantemente. Depois dos incêndios enormes e de grande dimensão, que devastaram quase todo o concelho, houve um êxodo de pássaros para as zonas (aqui) que lhe permitem esconderijos e, uns, trazem os outros. Outra razão para que existam muitos mais passarinhos é a redução de aplicação de alguns venenos nas árvores de fruto e que eram mortíferos para estas aves indefesas. Acreditem que, ouvir durante a noite um rouxinol a cantar insistentemente, é sentir a beleza indescritível do campo. Sentimo-nos envolvidos. É o rei do canto nestas paragens, enquanto nos visita (verão alargado).
Uma nota para a Câmara Municipal que não destroi os ninhos das andorinhas que, em grande número, embelezam o edifício, mas reconhecemos o incómodo, porque sujam especialmente com as seus excrementos.
Mas nota positiva para a Câmara.
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