outubro 16, 2014

Fábrica dos Russos não irá para a frente em Oleiros? Responsáveis GARANTEM que sim

NOVOS DESENVOLVIMENTOS POSTERIORES À PUBLICAÇÃO DESTA NOTÍCIA (VER NO FINAL)

Durante a visita do Primeiro Ministro nesta terça-feira a Oleiros, vésperas da apresentação do Orçamento de Estado para 2015, a preocupação da comunicação social e do próprio PM não era propriamente, digo eu, o Interior mas as questões sempre quentes do Orçamento e o grave problema na colocação dos professores que tem vindo a acontecer, como não há memória. De Oleiros, ficou a

visita a duas fábricas exemplares e a participação no jantar de homenagem ao anterior presidente da Câmara Municipal, José Marques.
Era bom que esta viagem servisse para assinalar a abertura da"fábrica dos russos", como as pessoas lhe chamam, mas pelo que soubemos de fonte fidedigna, este processo deve ter caído mesmo. Note-se que a atual Câmara tinha exigido que os responsáveis pela abertura de uma nova fábrica nas instalações da antiga Steif (que abandonou Oleiros) se apresentassem na reunião da Assembleia Municipal e apresentassem ali as razões que invocavam para o atraso no cumprimento dos prazos. Assim fizeram justificando o atraso com os problemas existentes entra a Ucrânia e a Rússia e o embargo da UE teria contribuído para essas dificuldades de trazer as máquinas.
Porém, passou o prazo supletivo dado pela Câmara e Assembleia e, quando deveriam abrir "o responsável invocou estar em hospitalizado ou em tratamentos médicos". 
Ultrapassaram-se, assim, todos os prazos do protocolo e o que foi cedido suplementarmente, estando, hoje, a Câmara Municipal de Oleiros na capacidade jurídica para lhes retirar as condições protocolares.

É pena, porque criou nalgumas pessoas algumas expetativas. No entanto, tendo em conta as datas em que foi indicado o anúncio desta nova fábrica - dias antes das eleições autárquicas - muitos foram os oleirenses que afirmaram que tudo não passava de uma jogada eleitoral. Essa convicção, nestes últimos quatro meses chegou a enraizar-se a ideia que jamais haveria a tão falada fábrica na Alverca de Oleiros e, quanto a mim, penso que mesmo o atual Presidente da Câmara Municipal não estaria convencido que este projeto  "fosse para a frente". Não que não obrigasse os responsáveis a vir reunir com a Câmara a Oleiros e, posteriormente, com a Assembleia Municipal. Andou muito bem este Presidente.

Os responsáveis estiveram numa sessão da Assembleia em junho deste ano e, dadas as razões que justificativas que apresentaram ficou marcada para setembro nova presença na sessão da Assembleia desse mês. Por razões de saúde o Dr. Constantino - responsável máximo em Portugal - teve que ser objeto de duas intervenções cirúrgicas inesperadas.
Percebe-se o cuidado que sempre teve este processo por parte das autarquicas locais no tratamento desta situação. Por isso mesmo acho que, a curto prazo, tudo ficará resolvido, ou seja, o terreno fica novamente disponível para a Câmara Municipal.
E, se nos enganarmos todos, então está bem.

Nota complementar e importante:

Entretanto, foi possível ter acesso às informações de responsáveis que afirmam convitamente que "o processo está na fase de licenciamento no Ministério e também em fase de adaptação das instalações em Oleiros. Senti que os próprios se têm vindo a desdobrar em reuniões e deslocações ao estrangeiro, sempre na intenção de que Oleiros conte mesmo com esta Unidade de Produção. Os contratempos que tiveram que enfrentar não eram esperados - pelo menos com algumas questões inesperadas - e continuam a garantir o pagamento a que estão sujeitos, nomeadamente da própria luz. 
Esta nota é importante porque, por eu próprio não conhecer nem saber quem estava com a responsabilidade deste projeto, não consegui contatá-los previamente. Julgo agora que, à posteriori, me foram dados todos os esclarecimentos e até ao pormenor (o que muito agradeço).
Ainda bem que ultrapassámos este iato na informação e aqui fica o devido esclarecimento que, a muitos em Oleiros, também lhes sabe bem saber.

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