Não, não é novidade para ninguém que António Costa venceu as primárias no Partido Socialista. Venceu a esmagou literalmente Seguro ficando assim demonstrado que, este, somente tinham apoio residual no Partido. Costa sempre teve razão ao avançar agora para eleições porque, tanto ele como milhares de militantes e simpatizantes que acreditam ser ele o homem, o político, capaz de juntar novamente o PS, de criar uma verdadeira alternativa, hoje na oposição, amanhã, no Governo, se assim for a vontade dos portugueses em eleições legislativas.
Ficou provadíssimo que a forma como Seguro e suas extensões quiseram partir com aquilo a que muitos chamavam deste e daquele grupo, saíu-lhe muito caro nas eleições. "Ele não tem perfil. Não, não é este que consegue ganhar a Passos Coelho". Era a frase que mais se ouvia.
Hoje o PS avança para o seu Congresso com o homem certo, o homem da experiência, do trabalho feito, do exemplo e, oxalá, o país venha a contar com ele como Primeiro Ministro.
Já nas eleições para as Federações Distritais, a maioria tinha vencido com lista próximas de Costa e agora só perdeu na Guarda, zona de onde é natural Seguro.
Nestas primárias houve, até muito próximo da data das eleições, uma certa revolta daqueles que são militantes com quotas em atraso e não podiam votar e nem o programa os deixava inscrever como apoiantes do PS. Porém, essa questão veio a ser ultrapassada e tudo se normalizou mas isso mostra que, quando se decidiram as primárias não se acautelaram situações como a que aqui fica descrita.
Mas disso, António Costa não tem a mínima culpa.
Está eleito com 67,88% enquanto que Seguro se ficou pelos 31,65% tendo apresentado imediatamente a sua demissão do cargo, voltando a militante de base, mesmo depois do Congresso, segundo ele próprio afirmou.
Foto: TVI24
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