Filarmónica Oleirense teve um bonito gesto durante a festa
deslocou-se à frente da casa do amigo José Boaventura (Zé do
Café) e
também a casa do amigo José da Graça para tocar para
eles.
Sim, foi um bonito gesto. No
domingo e quando percorriam as ruas da Vila fizeram uma paragem frente à casa
do Zé do Café (que tem de estar recolhido para ter um ajuda de oxigénio na
respiração) e tocaram ali, parados, até que este grande oleirense se deslocou
à janela para ouvir, ver e agradecer acenando com as mãos. “Chorei quando vi o
gesto simpático que eles tiveram para comigo. A “música” está no meu coração e
está muito bem, muito bem mesmo. Não esperava e fiquei mesmo impressionado. Só
lhes tenho a agradecer este gesto – afirmou-me, em sua casa, este grande amigo
que, para mim, já o não via há mais de um ano e encontrei-o com boa
aparência e diz estar a usar menos a ajuda do oxigénio para respirar.
Consegue levantar-se, andar um pouco. Falámos da sua vida enquanto esteve no café e a sua perícia em tudo o que fazia. Aproveitou até para dizer os cuidados que tem de haver para que o café seja tirado na máquina com muita qualidade. Olhava para a Lena, sua filha (quem me acompanhou, depois de eu ter falado com a esposa e a Fernanda no café) e parecia dizer-lhe, olha que estes são os segredos da casa. Respondeu-me que nunca fez misturas de lotes para conseguir um bom café mas usou sempre um bom lote do mesmo. Já quanto ao desporto, este sportinguista de primeiríssima escolha, acredita que o seu clube do coração vai fazer um campeonato melhor mas, “não conseguirá bater-se ao nível do Porto e do Benfica”.
Consegue levantar-se, andar um pouco. Falámos da sua vida enquanto esteve no café e a sua perícia em tudo o que fazia. Aproveitou até para dizer os cuidados que tem de haver para que o café seja tirado na máquina com muita qualidade. Olhava para a Lena, sua filha (quem me acompanhou, depois de eu ter falado com a esposa e a Fernanda no café) e parecia dizer-lhe, olha que estes são os segredos da casa. Respondeu-me que nunca fez misturas de lotes para conseguir um bom café mas usou sempre um bom lote do mesmo. Já quanto ao desporto, este sportinguista de primeiríssima escolha, acredita que o seu clube do coração vai fazer um campeonato melhor mas, “não conseguirá bater-se ao nível do Porto e do Benfica”.
Já quanto ao José da Graça, o
pedreiro muito competente no seu tempo e que trabalhava sempre com o seu
cunhado José Lourenço (eu próprio trabalhei com eles nos primeiros tempos de
trabalho da minha vida), encontra-se agora numa cadeira de rodas e a nossa
Banda fez questão de lhe prestar idêntica homenagem. Na segunda-feira da festa
e depois da entrega da bandeira, quando de novo percorriam as ruas da Vila,
subiram até a casa deste ser humano também muito especial e conhecido. Fiz
questão de estar presente neste momento porque o José Mateus (Maestro) me
informou no arraial.
O José da Graça recebeu-nos muito
bem, acompanhado da sua filha Alice da Graça e o marido Vitor Antunes bem como
da uma das suas filhas e a nora Fernanda, viúva do jovem José da Graça que
partiu desta vida bastante cedo, infelizmente.
Depois da execução musical,
vieram os bolos “da festa” e as bebidas que a família serviu. Via-se, estampada
no rosto, a alegria deste homem por ser alvo de uma homenagem destas e foram
muitos os abraços e beijos. Quando me aproximei, não podia ser recebido com mais
simpatia. Demos, como sempre, o nosso abraço de amizade. De muita amizade
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