Desde 1974 que não me lembro que, no balanço dos aderentes às greves ,os números das percentagens indicadas pelos Governos e pelos Sindicatos tenham convergido. E falo de greves mais amplas ou gerais, porque se forem somente numa
numa fábrica ou empresa, o que é, é. Hoje, estamos a viver a 2ª greve geral em que as duas centrais sindicais apoiam e, até por isso, é normal e visível que a aderência seja grande. Porém, o Governo aponta percentagem de adesão entre 20 e 21% enquanto os sindicatos afirmam estarem em greve 90% de trabalhadores da função pública. A verdade é que, muitos aderiram, mas também outros não o fizeram. Felizmente que a liberdade existe para a fazer ou não fazer. Quanto aos números sou dos que acreditam que jamais os eles coincidirão até pela dificuldade de saber, com rigor, quantas pessoas aderiram mesmo (algumas apresentam atestados médicos ou recorrem a outras regalias possíveis). Coloca-se a questão óbvia: a greve vem mudar alguma coisa? Quanto a mim não, mas serve para demonstrar que o Povo Português está descontente com as políticas dos PECs e Orçamento. Hoje, todos sabemos que temos que fazer grandes sacrifícios, mas há alguns que só o sabem, mas não sentirão no corpo e alma.
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