A propósito da greve dos "donos dos carrocéis", certos locais de Lisboa passaram a ser uma autêntica confusão. Não que eu seja contra as greves, até porque é um direito que consta na Constituição. Mas que tenham a liberdade de entrar com um berrante businão, incomodando as pessoas, demasiadamente, nomeadamente os doentes internados em hospitais e quem têm o direito de estar um pouco mais cómodos até na sua própria casa, ou Lares, isso não consigo admitir. Isto para não falar do caos no trânsito!
O Governo civil estipulou os decibéis possíveis para utilização nos veículos e fez muito bem, mas só o ruído dos carros e camiões já chegava e sobrava. Seja como for, e tendo em conta os desastres já verificados neste tipo de diversões em festas e feiras, tem de haver forte inspecção. Mas o que está em causa, dizem, é o preço dessa inspecção.
O que me deixa sempre descontente nestas situações são estas formas inaceitáveis de protestar.
Os professores invadiram algumas vias principais da capital, porém, como todos se lembram, o ruído resultava somente dos cânticos de protestos, palavras de ordem, e desfile a pé, mas foram sempre muito ordeiros. No entanto, era centena e meia de milhares de pessoas na rua!
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