Nunca se falou tanto de maçonaria como agora. Ainda bem, digo eu, porque, antes, falar de maçonaria até dava arrepios a algumas pessoas por ser identificada como um "sociedade secreta". E o problema, como se sabe, explodiu com deputados na Assembleia da República e com o jornal o Público a dar notícia quente sobre a ligação dos maçons com a política.
Já tinha lido muito sobre a maçonaria. Tinha pleno conhecimento de algumas edições importantes que todos podemos comprar. Gostei de um programa de televisão que há relativamente um ano foi ao coração maçonaria.
Li agora artigos interessantíssimos como o de Pulido Valente (porque explicou muito bem a papel da maçonaria nomeadamente na defesa da República etc). Tenho lido muito no Facebbok, no Twiter e nos jornais. Tenho assistido a vários programas de televisão onde o tema tem sido muito a maçonaria e se os Deputados devem ou não declarar que são maçons. As opiniões dividem-se, mas tem vindo, agora, a público algumas personalidades importantes a assumirem-se e muitos outros a classificar este processo mediático.
Já ouvi que é execrável, salazarismo, não sabem o que dizem (alguns não mesmo) e tantas outros adjetivos que nem preciso aqui mencionar.
Mas volto a dizer: se não fosse o levantamento desta questão por um jornal os portugueses alguma vez sabiam seriamente o que era a maçonaria? Por mim não tenho qualquer dúvida.
Agora até vão existir programas para se discutir o tema (na televisão) e acho bem, mas porque é que, os maçons, não foram falando (sem desvendar os nomes dos outros) o que era ajudarem a preparar os portugueses para a naturalidade e talvez, porque não, reconhecimento?
Moita Flores foi frontal, assumiu agora, como diz que já o assumiu há 20 anos. Muitas figuras reconhecidos como Mário Soares, nunca negaram ser (Soares agora já não é, diz).
É tempo de acabar de vez com este folhetim, mas que nenhum maçon se sirva das funções políticas que exerce por eleição popular para tirar benefícios disso ou através de outros. Mas penso que não...
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