Lembrou que já no dia 11 de Fevereiro vai haver uma manifestação nacional e, a sala do congresso parecia vir abaixo com o erguer dos punhos e a palavra de ordem sempre conhecida de "a luta continua, a luta continua" repetidamente.
A UGT negou o convite da CGTP para estar presente no Congresso, dadas as divergências criadas após a declarações do líder João Proença, mas o mesmo aproveitou para endereçar uma mensagem de reconhecimento pelo trabalho desenvolvido à frente da Intersindical.
«derrotámos a
meia hora, ou seja, 2,5 horas de trabalho a mais por semana. Com a luta
obteremos novas vitórias». - disse Carvalho da Silva que mais à frente afirmaria também: «Em
defesa dos interesse do
trabalhadores do país, não aceitamos desregulação unilateral do
trabalho, os bancos de horas, a redução
do valor suplementar de
trabalho, os despedimentos mais fáceis e baratos, o trabalho gratuito, a
redução das férias e feriados,
a redução das remunerações e
dos subsídios de desemprego».
É realmente o adeus de um sindicalista inteligente (quer se goste ou não), de um estratega reconhecido e de uma pessoa que conseguia discutir os problemas dos trabalhadores "taco-a-taco" com os políticos de maior craveira nacional. A CGTP perde um grande valor sindical e, quanto ao seu substituto, vai iniciar a sua caminhada com alguma oposição já declarada. Trata-se de uma homem bastante ortodoxo, do PCP e, pelo que se conhece dele, terá toda a tendência para partidarizar esta representação (enorme) dos trabalhadores portugueses.
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