Eu que considerava que o corte nos ordenados e nas pensões seria somente a preocupação dos oleirenses, conjuntamnete com os empréstimos a Angola e à Grécia, os cortes da construção do aeroporto e 3ª travessia sobre o Tejo e algumas auto-estradas. Eu que pensava que o facto de nunca mais abrir o novo Centro de Saúde estava ao rubro ou que o denânimo estava instalado pela incerteza da construção daqueles quilómetritos entre Sertã e Oleiros. Eu que pensava que os sportinguistas estavas zangados por terem ficado tão mal classificados em pontos e afinal estão resignados (porque em Oleiros há sportinguistas de respeito). Eu, que nunca pensei que as pessoas não se zangassem por terem de registar, na Câmara, a existência das suas fossas, afinal esses e outros temas que eu julgava inundassem prioritariamente as conversas destes meus conterrâneos, acabo por verificar, que o assunto das eleições presidenciais ainda pouco os preocupa, mas entretanto já discute, e muito, as próximas eleições autárquicas locais. Uns e outros falam de possibilidades, de preocupações no seu futuro que os cerca de perto. Há reuniões agendadas, conversas frequentes e as opiniões surgem da parte dos da oposião como de alguns que se identificam com quem tem governado durante muito tempo e que, agora e legalmente já não se pode recandidatar (à Câmara). Faltou organização à oposição localmente, falta de opoios a nível regional ou central. Vão surgir candidatos de de peso? Não há em Oleiros quem tenha estatuto? A procissão ainda vai no adro, mas o poder desgasta!
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