Ao encontrar um grande amigo (que há algum tempo não encontrava), aproveitámos para actualizarmos mutuamente o que, nas nossas vidas, tinha acontecido durante este período. Falou ele mais que eu. Mas todos os minutos após os cumprimentos foram de transmissão de muito desânimo, Mantém a funcionar uma dinâmica empresa de alumínios mas, entretanto, abriu uma Agência Mobiliária. Investiu forte nesta área e com as actuais dificuldades levam-no a equacionar procurar, noutro país, a solução para a sua vida. Falou então das enormes dificuldades que, hoje, os jovens têm em conseguir crédito junto dos Bancos, o que se transforma, segundo ele, num problema grave para no País. O que antes era oferecido para casa, carro e férias, hoje tudo mudou. O meu amigo disse então que já o seu irmão tinha ido para o Brasil, onde, segundo sabia, o processo para contrair crédito para compra de casa era facilitado e o construtor recebia rapidamente o dinheiro investido. "E não falta trabalho, afirmou. Estou a estudar a mesma solução, só que tenho aqui muito dinheiro investido e não o consigo reaver. Está mesmo muito difícil". Depois continuou: "uma das grandes apostas deste Governo são as novas tecnologias, energias alternativas, mas não pode deixar de entender tudo o que à volta da construção mexe. Eu sei que é a pescadinha de rabo na boca". Mas não deixou de terminar por afirmar "qualquer dia telefono-lhe já do Brasil, vai ver... "
A verdade é que a crise obriga a que os investidores desenhem outros destinos, outros futuros.
(esta postagem. vem a propósito da anterior, sobre o Brasil).
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