agosto 13, 2010

ATUAÇÕES EM OLEIROS - AGOSTO

Faremos um breve resumo salientando o que nos parece merecer esta referência:

1 - De uma forma geral, tivemos sempre boa e variada música.

2 - Actuações: - Quanto a Quim Barreiros, foi mais do mesmo. Achamos que o seu espetáculo tornou-se já muito repetitivo. Podia ter feito muito melhor, dada a criatividade enorme que tem e sabendo-se que todos os arraiais do país dançam ao som de conjuntos mas com músicas dele, especialmente.
Quanto ao "Projecto Amália", a nossa apreciação é a de que deu em Oleiros o melhor e mais digno espectáculo deste período. Músicos maravilhosos, vestidos a rigor, vozes quase abençoadas e um coro com várias pessoas que sabem muito bem o que fazem e com muitíssima dignidade.
Rouxinol Faduncho: O Marco Horácio esteve sempre mais presente do que o "Rouxinol".  Arrancou muitos aplausos e sorrisos. O Povo gosta destes artistas para fazer esquecer a crise momentaneamente. "Aqui em Oleiros é bom ser-se palhaço, porque o aplaudem sempre", diria. Deu muita alegria ao arraial.
Mickael Carreira: As espetativas estavam altas. Às cinco da tarde já algumas fãs suas (doutras terras) colocavam filas de toalhas a marcar lugar, mesmo à frente, ou sentavam-se nuns pequenos bancos que transportaram. De tal forma que, quando algumas mães pediram para deixarem algumas crianças passarem para a frente para verem ficaram muito ofendidas.
Mas o Mickael não dececionou ninguém. Fez um espetáculo dinâmico, com músicas bem actuais, intercalando com românticas e "sempre de braços no ar", pedia. Agradou, esteve com simplicidade, conseguiu formar empatia com quem o via e ouvia e teve de estar horas a dar autógrafos.
Quanto aos conjuntos, o nosso destaque vai para os ROCONORTE. Boa surpresa. De Monção veio quem sabia actuar para arraial. Muito boa apresentação, música diversificada, e boa "pedalada" até às tantas, com cenário muito bom.
Uma palavra para Miguel Agostinho que se sentiu como peixe na água (na terra).
A Filarmónica Oleirense, em tudo o que disse respeito, apresentou a sua altíssima qualidade e dignidade. Com mais sete jovens vindos da escola de música (preparados pelo maestro José Mateus), estiveram presentes 44 elementos no arraial e nas ruas da Vila. Aplauso!

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