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Hoje,
e a esta distância, falo eu da Feira do Pinhal e da Festa de Santa Margarida.
1
- A FEIRA
a)
A abertura
A
Feira, este ano, teve uma configuração diferente, para melhor, enquadrando
muito bem os pavilhões das Juntas de Freguesia por terem ficado em pavilhões
onde toda a gente passava. É que, diga-se, estes pavilhões têm sido uma
representação autêntica do nosso concelho. Fotos, vídeos, trabalhos de arte ao
vivo, produção de algumas iguarias culinárias, apresentação de outras como o
bom presunto, as filhós e bolos, a broa, o vinho, o medronho, os licores, o
chouriço, o achegã e tantos outros acepipes que serviram de prova para todas as
entidades e convidadas. Ah e a simpatia de todos que até o próprio Secretário
de Estado salientou. “Um povo que tem este sorriso de esperança, que recebe
alegremente, é feliz e acredita na sua obra, é exemplo nos dias de hoje”.
Também
a grande simpatia do governante, conjugada com a do Presidente da Câmara de
Oleiros marcava a tónica em cada pavilhão, que visitavam, (e foram todos com o
maior respeito por quem ali estava à sua espera). A acompanhá-los seguia um
grande conjunto de pessoas – a maior parte era autarcas de outros e deste
concelho e políticos que desempenham cargos reconhecidos – que, foi diminuindo
à medida que o tempo passava durante a abertura da Feira. Depois da mesma,
houve lugar um jantar no restaurante “Maria Pinha” onde todos puderam conversar
falando de experiências diferenciadas. Foi um êxito esta abertura.
b)
A organização
Esta
Feira apresentou-se muito bem organizada, com ruas por temas em que quase todos
os stands com produtos da mesma espécie se concentraram juntos. As madeiras
trabalhadas podem ser um dos exemplos a salientar.
Quanto
à localização dos restaurantes estavam muito bem situados, com boas condições e
estiveram durante a Feira praticamente sempre cheios.
O
local das viaturas dos stands do concelho esteve no mesmo local mas com
definição clara a quem pertenciam e com o pessoal de venda ou apresentação com
a simpatia que os caracteriza também.
Uma
nova Feira, com renovação de alguns expositores e que, pela sua importância e
envolvência, será sempre alvo de algumas críticas mas muito mais aplausos.
c)
Os espetáculos
Rui
Veloso apresentou, e muito bem, o seu concerto com o profissionalismo que se
lhe reconhece e continuando a juntar pessoal de todas as gerações. Êxitos atrás
de êxitos e a autenticidade do homem, do artista e sua banda. Que bom foi ter
este expoente máximo da cena musical em Oleiros. Como foi divulgado, logo nos
dias seguintes, Rui Veloso suspendeu todos os espetáculos, o que não quer dizer
que não volte aos palcos.
Já
na noite seguinte (7/8), Adriana Lua atuou bem mas quando apresentou o momento
a recordar as músicas do início da carreira, muitas das pessoas saíram do
arraial. Depois apresentou os seus êxitos e agradou. Simpática, excelente
apresentação a marcar pontos em Oleiros. Eu esperava bastante mais.
À
sexta-feira foi a vez da surpresa para as muitas pessoas que estavam presentes
para assistir ao momento cheio de inovação, surpreendente e a pirotecnia
oleirense a brilhar com todo o espetáculo que fez estar presente.
Irrepreensível. Beleza total para quem entendeu o tema que, desta vez, foi
primeiramente explicado, e bem. Orquestra ao vivo, devidamente coordenada com o
vídeo e os momentos pirotécnicos. Um aplauso monumental neste espetáculo.
Uma
palavra bem simpática para todos os artistas “da terra” que abrilhantaram, no
palco 2. Boas execuções, bons cantares e excelentes danças. Oleiros é mais rico
com estes artistas que mantêm as tradições vivas.
2
– A FESTA
A
festa de Santa Margarida foi boa. O fogo de artifício na noite de domingo para segunda-feira foi o
ponto alto. Surpreendeu todos, já que o mesmo saía de três pontos praticamente
à mesma distância do arraial e com séries iguais e simultâneas e ainda com o
maravilhoso que foi, este ano, sair fogo de pouca elevação mesmo em volta do
arraial cobrindo, assim, a totalidade da zona dos espetáculos, da festa. Acho
que a pirotecnia Oleirense conseguiu a melhor solução de sempre, oxalá ninguém
venha a opor-se, no futuro, por alguma razão.
Na área das atuações
musicais, David Antunes levou os máximos pontos, mas já “os Azeitonas”,
agradaram aos que estavam perto do palco, mas houve muita gente a ficar
dececionado. Mas as coisas são mesmo assim nem todos gostamos da mesma coisa.
Por mim, enfim, esperava mais e melhor