março 18, 2011

Crise Política? Para uns sim. Para outros Não.

Com a crise política já existente (ainda não com decisões que levem a chamar os eleitores a votar), o Partido Socialista terá que passar proximamente por uma prova de saber negociar, ou, então, o resultado do PEC IV será aquilo a que muitos dos analistas já indicam como um desastre económico para o país. Por mim, acredito que o Presidente da República, sem que publicamente o faça sentir, saberá pesar o que é melhor ou pior para Portugal, porque a sua experiência, saber e conhecimento dos dossiers complicados permitem decidir da melhor maneira. Por isso não acredito que, para já, cheguemos a eleições neste período. Convicção minha, evidentemente.
Entretanto o PS tem organizado para os dias 8,9,10 de Abril, na Exponor, em Matosinhos, o seu XVIIº Congresso Nacional que, neste nesta data se revestirá da maior importância.
Toda a oposição continua a fazer fogo contínuo às novas medidas de austeridade apresentadas pelo Governo.
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Muitos de nós não esquecemos a frase que "temos de apertar o cinto" (já vem de longe)
Estivemos à beira do pântano e alguns (dos que sempre sabem analisar) dizer que estávamos mesmo no pântano.
Agora (Passos Coelho diz num jornal nacional) "se eu fosse o primeiro ministro não estávamos de calças na mão"

Ontem, José Sócrates afirmou (jornal Público de 19/3)
... Governo e PS estão disponíveis para discutir o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) na Assembleia da República, mas nada farão para precipitar uma votação e abrir uma crise política.
Quanto às novas medidas Sócrates já recuou numa exigência do PSD "...afirmou esta sexta-feira que as pensões mínimas "vão ser aumentadas ligeiramente" em 2011, referindo que o Governo tem "margem de manobra orçamental suficiente para as aumentar". (Actualidades)

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